Release em PDF
Ficou pronto o super release em PDF diagramado por Iansã (quimera). Está lindo, mesmo quem já leu o conteúdo nos post vale a pena clicar e conferir. Obrigada Iansã e Danilo Fraga (por colocar na rede).
Ficou pronto o super release em PDF diagramado por Iansã (quimera). Está lindo, mesmo quem já leu o conteúdo nos post vale a pena clicar e conferir. Obrigada Iansã e Danilo Fraga (por colocar na rede).
O overmundo é um site bem bacana que funciona de forma colaborativa. Qualquer um pode contribuir com textos, entrevistas, fotos, vídeos que podem estar em quatro categorias: overblog, banco de cultura, guia e agenda. Coloquei a matéria sobre o Vazio Voraz lá. Depois de ficar 48h na fila de edição (onde outras pessoas podem dar dicas p/ o texto melhorar) ele foi para a fila de votação que é onde decide se o texto entra ou não entra no ar. Conseguindo 20 votos o texto é publicado no site. A nossa matéria já foi publicada! Agora só o destaque que é dado a ela no site é uma mistura do número de votos que ela anda recebendo com o tempo que ela está no site, assim sempre coisas novas estão tendo destaque.
Existem muitas colaborações bacanas no Overmundo, vale a pena se cadastrar e contribuir e aproveite e vote aqui.
Finalmente depois de algum trabalho consegui colocar este blog "funcionando". Não que fosse difícil mas para quem não sabe nada de Html dá algum trabalho....
Com o trabalho voltado para a pesquisa em linguagens de arte contemporânea, o Coletivo Vazio Voraz realiza sua primeira exposição no dia 6 de setembro na Galeria Solar do Ferrão no Pelourinho, às 18h. A mostra coletiva reúne trabalhos sobre o vazio de oito artistas baianos e está aberta à visitação até o dia 23 de setembro.
Suas fotografias retratam, em closes, buracos de muralhas. Gretas delicadas, femininas. Apesar de coloridas as fotografias remetem ao preto e branco. Sem profundidade espacial, demandam a terceira dimensão da imaginação e não da perspectiva. O espaço se desenha no que não se explicita. O alvo do olhar é o negro das imagens, as brechas que se abrem no plano fotografado. As fendas, nesta fronteira entre um dentro/fora e consciente/inconsciente, provocam a angústia frente à possibilidade de adentrar esse espaço de incertezas.
Desprovida de seu conteúdo, esvaziada, a casca do ovo perde sua função, tornando-se dispensável. Esta obra propõe uma reflexão diante da fragilidade deste elemento, que em seu interior armazena a vida que ele simboliza. Aquilo que é dispensável, jogado no lixo, vira arte visto por uma outra perspectiva. As cascas usadas como matéria de um trabalho que lhe oferece espaço à plástica da fragilidade.
Lapsos é uma coleção de lembranças que se realizam através de cores, contrastes e formas. Lembranças que não pertencem ao passado; fazem-se premonição e emergem em presente em uma visibilidade apreendida pelo instante da fotografia. Não se trata de memórias de um lugar, de alguém, mas de cenas flutuantes agarradas à lembrança fugitiva que é dominada apenas por um momento frágil em que a fotografia se realiza. Vultos de palavras se apegam às cores como sussurros de sílabas trocadas. Neste segundo a própria voz parece dizer mais do que qualquer sentido.
Grande delicadeza formal que usa o desenho de forma bastante contemporânea, desenhos estes que rompem o limite do papel que entram no espaço tridimencional.
Em “Arapuca”, Freaza apresenta uma instalação que ridiculariza um dos ícones do consumo chamando-o de armadilha. Através do humor, o artista busca refletir sobre as motivações dos hábitos de consumo propostos pela publicidade, a qual reconhece em nosso vazio um ponto vulnerável. Ela nos oferece uma falsa necessidade de nos preenchermos com o consumo inútil sob o rótulo da plenitude. O trabalho consiste em uma instalação composta por um carrinho de supermercado e um pedaço de madeira com forquilha.
Anúncios na seção classificados com o dizer: “Desejo compartilhar imenso vazio” foram publicados durantes alguns meses em jornais de grande circulação do país. Um endereço eletrônico foi criado para receber as respostas ao anúncio (servazio@gmail.com), o qual recebeu fotos, textos e poemas. O trabalho, interativo, é composto pelo coletivo de situações que surgiram a partir da provocação do anúncio. As respostas e imagens, tornadas anônimas, estão expostas no endereço www.servazio.blogspot.com.
Saltos sem fim desde lugar nenhum entre o céu e o abismo. Corpo em queda sobre o vazio, sem definição, turvo. A angústia pela liberdade de um corpo sem rumo. A falta de cores e contornos nítidos deslocam a imagem para qualquer tempo, na falta de caracterização de um espaço, elimina também a gravidade. A sensação de vertigem é marcante. As fotografias fazem parte de um trabalho de pesquisa em fotografia que usa como suporte um equipamento tecnicamente precário aproveitando-se de seus defeitos como linguagem, desta forma, descreve uma narrativa com elementos expressivos incomuns. Um saco plástico transparente, usado para tornar a câmera à prova d'água, também serve de filtro, o que adiciona uma textura característica ao trabalho.
Mapaemento ósseo é a apropriação de um exame médico específico para detectar tumores, feito a partir de imagens cintilográficas de corpo total do próprio artista, para controle diagnóstico, trata-se de uma obra auto-referente, na qual o artista busca transcender o próprio corpo, lançando mão de imagens auto-biográficas obtidas através de sofisticados aparelhos hospitalares, que quase se confundem com o branco do papel, da moldura e da própria parede da galeria, num jogo de luz e sombra, fundo e figura, realidade e representação, insinuando uma silhueta de seu corpo solta no espaço, numa alusão ao corpo e aos espaços que ocupa, e também ao invisível e oculto que habita dentro de cada um.